EM
FOCO
AMBIENTAL
Além da oportunidade de conhecer esses dois acervos, há a realização do Projeto Café com Chorinho, realizado pela Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto aos domingos de manhã, desde 1994.
Então quer dizer que posso ir visitar esses dois ótimos museus e ainda curtir uma boa música? Infelizmente não!
Em março de 2016 os museus foram interditados por tempo indeterminado devido a problemas estruturais. A ausência de manutenção do local culminou no desabamento do teto do Museu Histórico, infiltrações no Museu do Café, danos nos pisos e forro, além da ameaça de cupins nas peças das exposições, colocando em risco os visitantes e os acervos.
E agora? Em fevereiro de 2016, a Secretaria da Cultura assinou um termo de autorização para restauro de ambos os museus. Este prevê a captação de recursos através das iniciativas privadas. Você sabe se estas restaurações estão ocorrendo de fato?
REFERÊNCIAS:
G1 - Ribeirão Preto e Franca, março de 2016
Prefeitura de Ribeirão Preto - Complexo dos Museus Municipais de Ribeirão Preto
Espírito Santo, Silvia Maria do. O colecionador público documentalista: Museu Histórico e de Ordem geral “Plínio Travassos dos Santos” de Ribeirão Preto. Marília, 2009.
Imagens retiradas dos sites:
http://www.ribeiraopretoconvention.org.br/fiquemaisribeiraopreto/museu-do-cafe/
http://www.guiaturismo.net/nacionais/sudeste/ribeirao-preto-sp
O Museu Histórico Plínio Travassos dos Santos e o Museu do Café Cel. Francisco Schmidt estão localizados em uma pequena área da antiga Fazenda Monte Alegre. Desapropriada pelo Estado na década de 30, essa área foi cedida à prefeitura do município para a implantação de ambos os museus. Hoje conhecidos como parte da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto.
O acervo do Museu Histórico foi idealizado nas coleções dos museus de história natural, da história oficial, coleções etnográficas, dos artefatos da cultura popular e fotografias. Contém uma variada coleção de peças, desde móveis de madeira do século XIX, instrumentos de trabalho agrícola, vestuários de oficiais da Revolução de 32, esculturas em gesso, artefatos indígenas e até mesmo animais taxidermizados. Já o acervo do Museu do Café possui uma relação mais próxima com a história do município. Com o objetivo de representar o Ciclo do Café em Ribeirão Preto, Plínio Travassos dos Santos (idealizador dos museus) começou a coletar e colecionar objetos que retratavam o período da mão de obra escrava e imigrante nas lavouras de café.
Quem se lembra dos domingos de manhã embalados por café e chorinho?
Ou das diversas coleções do Museu Histórico?
Da viagem no tempo para o auge do “ouro verde” no Museu do Café?
Texto elaborado por: marina Jardim
